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Campo Grande, sábado, 09 de dezembro de 2023.

Em área desocupada no bairro Aero Rancho, serão construídas mais 378 unidades habitacionais

Por Gilson Giordano em 05/02/2018 às 17:21
Sem resistência. Assim foi a desocupação no terreno onde funcionava a ONG e agora serão construídos apartamentos

Sem resistência. Assim foi a desocupação no terreno onde funcionava a ONG e agora serão construídos apartamentos (Foto: Campo Grande News)

O diretor-presidente da Agência Municipal de Habitação (EMHA), Enéas José de Carvalho, reafirmou nessa segunda-feira (5) pela manhã, que a prefeitura pretende construir 1.264 casas populares em três terrenos que estão passando pelo processo de desafetação e uma das áreas está localizada no bairro Aero Rancho, onde serão construídas 378 novas casas.

Segundo o presidente da EMHA, Enéas José, para que os recursos fossem liberados pelo Ministério das Cidades, era preciso uma ação mais aguda por parte da Prefeitura, como no caso, a desocupação dos locais que foram cedidos anos atrás pelo município.

No caso do bairro Aero Rancho, localizado na região do Anhanduizinho, a área desocupada está localizada na Rua Globo de Ouro e era ocupada pela ONG Associação Dignidade e Vida, que ocupava o espaço há 20 anos e, neste domingo (4) pela manhã, cumprindo determinações judiciais, a área foi retomada pela Prefeitura que demoliu o que havia sido construído pela ONG, para a construção de novos apartamentos no local.

Na ocasião da demolição, sem resistência e apenas lamentações, o coordenador da ONG, Ricardo Kogitubano, alegou que a mesma foi notificada havia dois dias e, para a surpresa de todos, domingo chegaram as máquinas da Prefeitura derrubando tudo.

Durante a retomada do local, Ricardo reconheceu que o local estava sendo ocupado em regime de comodato, cuja validade seria até o ano de 2020. Ele ainda alegou que a ONG não estava se recusando a deixar o local, no entanto, eles precisavam de mais tempo para conseguir outro local, onde poderia funcionar a sede da entidade.

Na entrevista coletiva concedida nessa segunda-feira (5) pela manhã, o Presidente da EMHA disse que o órgão havia notificado a ONG há mais de um mês e, nos últimos dias, as notificações eram diárias.

A sede da ONG, Associação Dignidade e Vida funcionava em um galpão e, ao lado do mesmo, começava outra construção, mas na que já estava pronta, eram armazenados alimentos arrecadados e que posteriormente seriam distribuídos às famílias carentes.

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